domingo, 11 de julho de 2010

Dúvidas


Noite fria!

Noite escura!

Nessa penumbra
Estou só
Pensando em voce
Tento decifrar
Se esse amor que juras
Sentir por mim é verdadeiro.

Amor que é uma incógnita
Que me faz sorrir
E em seguida me faz chorar.

Essa duplicidade
Só tem me causado sofrimento.

O amor que demonstras
Por vezes manso e suave,
Outras vezes
Rude e desinteressado.
Essas atitudes
Causam incertezas,
Dúvidas….
Até quando estará ao meu lado?
Até quando essa incerteza?
Esse medo de perder o seu amor
E ve-lo partir?!

Estou só,
Vivo só!
Vivo nessa imensa solidão,
Querendo,
Sonhando estar noite e dia
Ao seu lado,
Compartilhando tristezas e alegrias.
Indago,
E voce, será que deseja o mesmo?!
Será amor ou desejo esse seu sentimento?!
Sentes a minha falta?!
Sentes vontade de estar ao meu lado?!
Deus meu!
Até quando viverei de incertezas?
Até quando essas dúvidas irão me perseguir?

3 comentários:

  1. Aridni,
    fiquei sabendo que hoje é seu aniversário.

    Poderia até perguntar há quantos anos você nasceu, se não fosse, além de deselegância (não se pergunta a idade de uma dama), uma pergunta absurda: a poesia sempre existiu.

    Antes que a poesia (tudo o que é belo e ritmado) se materializasse em você, ela já existia, logo você existe desde sempre.

    Antes que eu existisse, antes da invenção dos livros, antes da descoberta das palavras, você já existia.

    E assim, um dia todas as estrelas se apagarão, mas você continuará existindo. Ainda que seja em outros versos, ainda que seja em outras formas e métricas, nas palavras deste blog, nas fotos, na imaginação de quem sonha com tua companhia ou na lembrança de quem pode partilhar a tua companhia.

    Se você, poesia, sempre existiu e sempre vai existir, por que comemorar teu aniversário? Vamos comemorar tua existência! Todos os dias.

    Hoje pode ser teu aniversário, mas quem ganhou o presente neste dia há alguns anos foram todas as pessoas que puderam admirar a poesia (e a arte do belo) em forma de gente.

    Parabéns!
    E obrigado.

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  2. ESFINGE

    Às vezes queria ser o destinatário do teu verso,
    outras vezes tenho medo de ser.
    Talvez um dia eu consiga te encontrar
    e neste dia eu te decifre ou tu me devores
    (qualquer das opções muito me agrada)

    S.M.

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