Noite fria!
Noite escura!
Nessa penumbra
Estou só
Pensando em voce
Tento decifrar
Se esse amor que juras
Sentir por mim é verdadeiro.Amor que é uma incógnita
Que me faz sorrir
E em seguida me faz chorar.Essa duplicidade
Só tem me causado sofrimento.O amor que demonstras
Por vezes manso e suave,
Outras vezes
Rude e desinteressado.
Essas atitudes
Causam incertezas,
Dúvidas….
Até quando estará ao meu lado?
Até quando essa incerteza?
Esse medo de perder o seu amor
E ve-lo partir?!Estou só,
Vivo só!
Vivo nessa imensa solidão,
Querendo,
Sonhando estar noite e dia
Ao seu lado,
Compartilhando tristezas e alegrias.
Indago,
E voce, será que deseja o mesmo?!
Será amor ou desejo esse seu sentimento?!
Sentes a minha falta?!
Sentes vontade de estar ao meu lado?!
Deus meu!
Até quando viverei de incertezas?
Até quando essas dúvidas irão me perseguir?
Muito lindo seu poema
ResponderExcluirAridni,
ResponderExcluirfiquei sabendo que hoje é seu aniversário.
Poderia até perguntar há quantos anos você nasceu, se não fosse, além de deselegância (não se pergunta a idade de uma dama), uma pergunta absurda: a poesia sempre existiu.
Antes que a poesia (tudo o que é belo e ritmado) se materializasse em você, ela já existia, logo você existe desde sempre.
Antes que eu existisse, antes da invenção dos livros, antes da descoberta das palavras, você já existia.
E assim, um dia todas as estrelas se apagarão, mas você continuará existindo. Ainda que seja em outros versos, ainda que seja em outras formas e métricas, nas palavras deste blog, nas fotos, na imaginação de quem sonha com tua companhia ou na lembrança de quem pode partilhar a tua companhia.
Se você, poesia, sempre existiu e sempre vai existir, por que comemorar teu aniversário? Vamos comemorar tua existência! Todos os dias.
Hoje pode ser teu aniversário, mas quem ganhou o presente neste dia há alguns anos foram todas as pessoas que puderam admirar a poesia (e a arte do belo) em forma de gente.
Parabéns!
E obrigado.
ESFINGE
ResponderExcluirÀs vezes queria ser o destinatário do teu verso,
outras vezes tenho medo de ser.
Talvez um dia eu consiga te encontrar
e neste dia eu te decifre ou tu me devores
(qualquer das opções muito me agrada)
S.M.